Incentivo para perder de peso

O programa «Peso Certo» pretende ajudar as pessoas a perder peso, quer as que participam no programa quer aquelas que a ele assistem em casa.

No caso das pessoas que participam no programa, o facto de existir um prémio final serve como motivação extra para eliminar os quilos a mais.

Visite o site do programa aqui.

Causas da Obesidade

Factores Genéticos: A influência genética contribui aproximadamente 33% do peso corporal, a contribuição pode ser maior ou menor dependendo do indivíduo.

Factores Socioeconómicos: Têm uma forte influência sobre a obesidade, sobretudo nas mulheres.
Ainda não foram encontrados resultados pela qual estes factores têm um peso tão forte sobre o peso das mulheres, mas as sanções contra a obesidade aumentam à medida que o nível socioeconómico aumenta.

Factores Psicológicos: Um tipo de distúrbio emocional, a imagem corporal negativa, é um problema grave para muitas mulheres jovens obesas. Este acarreta uma autocrítica extrema e desconforto nas situações sociais. Dois padrões anormais de alimentação que contribuem para a obesidade em algumas pessoas são: o distúrbio da ingestão exagerada de alimentos e a síndrome da alimentação nocturna que podem ser desencadeados pelo stress e por distúrbios emocionais.

Factores Relacionados ao Desenvolvimento: Um aumento de tamanho e/ou da quantidade de células adiposas (são células que armazenam lípidos e regulam a temperatura corporal) aumenta a quantidade de gordura armazenada no corpo. Os indivíduos obesos, sobretudo aqueles que se tornaram obesos durante a infância, podem ter até cinco vezes mais células adiposas do que aqueles que possuem um peso normal. Como o número de células não pode ser reduzido, o peso só pode ser perdido através da redução da quantidade de gordura existente em cada célula.

Actividade Física: A atividade física reduzida é provavelmente uma das principais razões para o aumento da obesidade entre os indivíduos que vivem em sociedades abastadas.
- Os indivíduos sedentários necessitam de uma menor quantidade de calorias.
- O aumento da actividade física faz com que os indivíduos com peso normal comam mais, mas o mesmo pode não ocorrer em indivíduos obesos.

Harmónios: Os distúrbios hormonais raramente causam obesidade.

Medicamentos: Vários medicamentos frequentemente utilizados produzem aumento de peso. Por exemplo, os medicamentos que são utilizados no tratamento de distúrbios psiquiátricos.

O que é o Índice de Massa Corporal?

O Índice de Massa Corporal (IMC) é o processo mais utilizado para avaliar o excesso de peso/obesidade e calcula-se a partir da fórmula: IMC = peso (Kg) / (altura x altura) (m).

A origem de ambas as situações é comum e pode ser devida a diferentes causas:

• Especialidades genéticas e metabólicas do indivíduo;

• Desequilíbrio do balanço energético;

• Composição inadequada da dieta;

• Distribuição inadequada da ingestão energética ao longo do dia;

• Outros factores (clima, stress, gravidez, comer depressa, etc...).

A classificação do estado de peso do adulto, segundo o IMC [Classificação de acordo com o IMC (segundo a OMS)], compreende as seguintes classes:

IMC	Classificação	Risco de Doença
< 18,5	Baixo peso	Baixo
18,5-24,9	Normal	-
25-29,9	Excesso de peso	Aumentado
30-34,9	Obesidade Grau 1	Moderado
30-34,9	Obesidade Grau 2	Grave
> = 40	Obesidade Grau 3	Muito Grave

Quer saber qual o seu IMC? Use a calculadora abaixo.

Calcule Aqui seu IMC.
Peso: Kg
Altura: m

Eu quero vencer a obesidade, por Andreia Miranda, 23 anos

Quando se tem 23 anos, acabados de fazer, e se descobre que o nosso IMC (Índice de Massa Corporal) é de 33,9 podemos dizer que batemos no fundo. Foi o que me aconteceu quando regressei de férias e foi quando disse que tinha que dar a volta a isto.

O primeiro passo foi marcar uma consulta num nutricionista (que aconteceu em Outubro) e prometer que ia seguir tudo à risca. Alimentação em condições, nada de exageros nos cortes alimentares, comer mais vezes ao dia, beber 1,5l de água por dia e sobretudo deixar a vida sedentária de lado.

A velha desculpa do «não tenho tempo» teve de ser posta de lado e tive de arranjar tempo para caminhar 40 minutos por dia. Se o fiz todos os dias, fiz... até mudarmos para o horário de inverno e eu não ter companhia para as caminhadas. Comecei a tentar fazer exercício em casa, mas muitas vezes deixei a preguiça vencer-me. Este fim-de-semana mudou a hora e isso significa que as caminhadas vão voltar. Ou melhor, deviam ter começado hoje, só que está a chover bastante. No entanto, para não falhar o compromisso, antes de escrever este texto fiz 100 abdominais, para não me sentir mal comigo mesma.

Ainda não atingi o peso ideal e ainda faltam 15 quilos para isso, mas posso dizer que já emagreci 15 quilos,  estou com um IMC de 27,7 (Excesso de Peso), que já uso calças que me deixaram de servir há cerca de 3 anos e que finalmente consegui comprar aquele par de calças que tanto namorei. Ao fim de 5 anos sinto-me bem de vestido. Finalmente consigo andar de saltos altos sem tropeçar e me doerem os joelhos a cada passo. Já consigo subir escadas sem chegar ao cimo ofegante. São apenas alguns exemplos de coisas que não fazia há vários anos.

Não se deixem vencer pelo sedentarismo, porque isso leva-nos à obesidade. Eu já estive no grau 1 desse bicho papão, mesmo prestes a entrar no grau 2, mas felizmente consegui olhar para mim ao espelho e ver que o refúgio que eu tinha encontrado na comida, por mais agradável que fosse, estava a destruir-me aos poucos. E felizmente, dei a volta a tempo.

Acreditem em vocês e façam o mesmo...

Andreia Miranda

Quais são os tipos de obesidade?

Obesidade andróide, abdominal ou visceral - quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como a diabetes tipo 2 e a dislipidémia e, a doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do ovário poliquístico e à disfunção endotelial (ou seja deterioração do revestimento interior dos vasos sanguíneos). A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.

Obesidade do tipo ginóide - quando a gordura se distribui, principalmente, na metade inferior do corpo, particularmente na região glútea e coxas. É típica da mulher obesa.

Consequências da obesidade na sociedade

A sociedade discrimina constantemente a pessoa obesa, como se ela fosse a única responsável pelo seu estado. Mas isso não condiz com a realidade. Na verdade, o obeso nada mais é do que vítima de uma série de factores orgânicos, ambientais e psicossociais que têm implicações fortes para o controle da doença, caracterizada pelo excesso de gordura no corpo. Entre tanta discriminação e preconceito, é muito difícil manter uma auto-imagem positiva, sem depressão e outras perturbações.

O desprezo ao obeso e a preocupação com a magreza começam na infância.

A discriminação contra pessoas obesas é tão generalizada quanto o preconceito. As estatísticas mostraram que as pessoas obesas apresentam menor probabilidade de completar o mesmo número de anos escolares, de serem aceites em escolas de prestígio e ingressar em profissões desejáveis.

No entanto, o problema não termina com a Universidade. As pessoas obesas enfrentam discriminação ao procurar emprego e no ambiente de trabalho, onde encontram dificuldade de colocação no mercado de trabalho.

O que é a Obesidade?

A obesidade é um acumulado de gordura excessivo no organismo, além da necessária. Teoricamente sempre que houver ingestão de alimentos a mais, vai haver um armazenamento de gorduras, calorias desnecessárias, para a actividade do ser humano. Estas gorduras vão-se acumulando no organismo provocando um aumento excessivo da sua massa corporal.

Factores que vão contribuir para o aumento de peso:

- Falta de exercício físico pela parte das pessoas

- Facilidades que o homem moderno tem hoje em dia (carro, elevadores, escadas rolantes...)

Como também, a vida do ser humano hoje em dia, ser por vezes muito ocupada, com algum stress e a falta de tempo leva as pessoas a consumir os "fast foods", comidas com excessos de calorias e de fácil obtenção.

A tradicional alimentação caseira e saudável, tem vindo a decair nos últimos anos e a ser substituída pelos fast foods", contribuindo para um aumento de peso da população mundial, sendo comprovado pelas últimas estatísticas, que a obesidade nos últimos anos tem vindo a aumentar, tendo mesmo ultrapassado a população subnutrida.